segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PARA APRENDER O HINO DO ESPERANTO




"La Espero" ("A Esperança") é o hino do movimento esperantista e, portanto, é o "hino nacional" da língua planejada esperanto. L. L. Zamenhof (1859-1917), o fundador do esperanto, escreveu a letra e, entre uma dúzia de árias, foi a composta pelo belga Félicien Menu de Ménil, uma "marcha triunfal", que se tornou a mais famosa, ainda que nunca ela tenha sido oficialmente aprovada para ser incorporada no Congresso Universal de Esperanto.
Esta melodia, de caráter quase militar, não era a ária pela qual o poema de Zamenhof foi inicialmente cantado. A primeira melodia, que não era uma marcha, foi composta, em 1891, pelo sueco "Cl. Adelsköld". Durante o primeiro Congresso Universal, na França, ocorrido em 1905, foram propostos dois hinos: o composto por Adelsköld e o de Ménil. Nenhum deles foi aceito, de modo definitivo, como o hino oficial do esperanto. A decisão tomada foi a seguinte: "...tomamos a decisão de adiar o pedido pela criação de um hino universal para ser considerado no próximo congresso".
Foi somente em 2001 que surgiu a oficialização da lei, graças à criação da Constituição do Cidadão Esperantista (no entanto, com outra partitura: violinos e flautas, no lugar de tambores e trompetes).

[editar] La Espero

En la mondon venis nova sento,
tra la mondo iras forta voko;
per flugiloj de facila vento
nun de loko flugu ĝi al loko.
Ne al glavo sangon soifanta
ĝi la homan tiras familion:
al la mond' eterne militanta
ĝi promesas sanktan harmonion.
Sub la sankta signo de l' espero
kolektiĝas pacaj batalantoj,
kaj rapide kreskas la afero
per laboro de la esperantoj.
Forte staras muroj de miljaroj
inter la popoloj dividitaj;
sed dissaltos la obstinaj baroj,
per la sankta amo disbatitaj.
Sur neŭtrala lingva fundamento,
komprenante unu la alian,
la popoloj faros en konsento
unu grandan rondon familian.
Nia diligenta kolegaro
en laboro paca ne laciĝos,
ĝis la bela sonĝo de l' homaro
por eterna ben' efektiviĝos.

[editar] A Esperança

Surgiu no mundo um novo sentimento,
Pelo mundo ecoa um forte chamado;
Pelas asas de um vento favorável,
Que ele voe agora, por todos os lugares.
Não é à espada sedenta de sangue,
Que ele arrasta a família humana:
Para o mundo, sempre em guerra,
Ele promete a santa harmonia.
Sob o santo símbolo da esperança,
Reúnem-se os guerreiros da paz;
E rapidamente cresce a causa,
Através da luta dos trabalhadores da esperança.
Fortes jazem muros milenares,
Entre os povos, todos divididos;
Mas se romperão as persistentes barreiras,
Pelo santo amor derrubadas.
Tendo por base uma língua neutra,
Compreendendo-se uns aos outros,
Os povos farão parte, em consenso,
De um só grande círculo familiar.
Nossa diligente irmandade,
Na luta pela paz, não se cansará;
Até que o belo sonho da humanidade
De ter a eterna benção se realize.
Versão no Alfabeto Cirílico

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