quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"VIVALDI É MEU VE-RÃO!!!!"

""Antony Vivaldi",

você é meu verão,
minha flor, meu coração,
minha música inspirada,
belos cantos e a água,
é o violino, o 'violon',
é a altíssima canção!

Afinadíssimo de Orquestra,
que encantou o meu ouvir,
singelas letras e músicas,
que com Deus fui aplaudir!

Um abraço ao meu amigo,
que é todo um encantar,
ninguém melhor do que você,
Para todos agradar!"

Terezinha Moutinho 04/08/2010


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Vivaldi é ouvir e verá,
é a Poesia do ar" T.M.

"QUATRO ESTAÇÕES DE AMOR E ARTE!"
t.m




BIOGRAFIA:

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678Viena, 28 de julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos.[1] Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações")[2]
Filho de Camila Calicchio e Giovanni Battista Vivaldi , era o mais velho de sete irmãos.[2] Seu pai, um barbeiro, mas também um talentoso violinista (alguns chegam a considerá-lo como um virtuoso), ajudou-o a iniciar uma carreira no mundo da música, matriculando-o ainda pequeno, na Capela Ducal de São Marcos para aperfeiçoar seus conhecimentos musicais [3] e foi responsável pela sua admissão na orquestra da Basílica de São Marcos, onde se tornou o maior violinista do seu tempo. Em 1703, Vivaldi tornou-se padre. Em 1704, foi-lhe dada dispensa da celebração da Santa Eucaristia devido à sua saúde fragilizada (aparentemente sofreria de asma), tendo-se voltado para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza. Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, as crianças ganharam-lhe apreço e estima; Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas. Em 1705 a primeira colecção (raccolta) dos seus trabalhos foi publicada. Muitos outros se lhe seguiram. No orfanato, desempenhou diversos cargos interrompidos apenas pelas suas muitas viagens. Em 1712 compôs o "Estro armonico", uma coleção de 12 concertos que repercutiu em toda a Europa e mais tarde teve seis obras transcritas por Bach, em 1713, tornou-se responsável pelas actividades musicais da instituição. Em paralelo com suas atividades sacras, Vivaldi obteve permissão para apresentar no teatro de Santo Ângelo suas primeiras óperas e alguns concertos: "Outtone in villa" e "Orlando Furioso" e entre outros concertos, "La Stravaganza"..[2] Em 1723 publicou o Opus 8, que contém "As Quatro Estações", sua obra mais conhecida.
Apesar do seu estatuto de sacerdote, é suposto ter tido vários casos amorosos,
um dos quais com uma de suas alunas, a cantora Anna Giraud,[3] com quem Vivaldi era suspeito de manter uma menos clara actividade comercial nas velhas óperas venezianas, adaptando-as apenas ligeiramente às capacidades vocais da sua amante. Este negócio causou-lhe alguns dissabores com outros músicos, como Benedetto Marcello, que terá escrito um panfleto contra ele.
Obra - Vivaldi foi realmente um compositor prolífico e a sua fama deve-se sobretudo à composição das seguintes obras:[2] Concertos: Há divergências sobre o número exato de concertos compostos por Vivaldi. Algumas publicações contam 550 concertos compostos por ele.[1] Em outras publicações, cita-se 477 concertos e outros ainda 456.[2] Seus concertos mais conhecidos e divulgados são Le quattro stagioni (As quatro estações).
46
óperas, 44 motetos, sinfonias, 2 serenatas, 73 sonatas, 100 árias 30 cantatas música de câmara (mesmo se algumas sonatas para flauta, como Il Pastor Fido, lhe tenham sido erradamente atribuídas, apesar de compostas por Nicolas Chédeville), música sacra - três oratórios (Oratorio Juditha Triumphans, composto para a Pietá; dois Gloria; Stabat Mater; Nisi Dominus; Beatus Vir; Magnificat; Dixit Dominus e outros).
Menos conhecido é o facto de a maior parte do seu repertório ter sido descoberto apenas na primeira metade do
século XX em Turim e Génova, mas publicado na segunda metade. A música de Vivaldi é particularmente inovadora, quebrando com a tradição consolidada em esquemas; deu brilho à estrutura formal e rítmica do concerto, repetidamente procurando contrastes harmónicos, inventando melodias e trechos originais.
Ademais, Vivaldi era francamente capaz de compor música não-acadêmica, apreciada supostamente pelo público geral, e não só por uma minoria intelectual. A alegre aparência dos seus trabalhos revela uma alegria de compor. Estas estão entre as razões da vasta popularidade da sua música. Esta popularidade rapidamente o tornou famoso em países como a
França, na altura muito fechada nos seus valores nacionais.
Ver página anexa:
Obras de Vivaldi
Legado - Johann Sebastian Bach foi deveras influenciado pelo concerto e Aria de Vivaldi (revivido nas suas Paixões e cantate). Bach transcreveu[4] alguns dos concertos de Vivaldi para o cravo, bem como alguns para orquestra, incluindo o famoso Concerto para Quatro Violinos e Violoncelo, Cordas e Baixo Contínuo (RV580). Contudo, nem todos os músicos demonstraram o mesmo entusiasmo: Igor Stravinsky afirmou em tom provocativo que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes.Capa da primeira edição de Juditha Triumphans.
Apesar de todos os detractores e das críticas negativas que Vivaldi recebeu, seu talento é inegável. Foi o compositor que inventou ou, pelo menos, estabeleceu a estrutura definitiva do concerto e da sinfonia.Foi o primeiro compositor a usar consistentemente a forma
ritornelo em seus concertos, como pode ser verificado em "As quatro estações".[4] Sua facilidade na escrita era impressionante, escrevia tão rápido quanto a pena o permitia. Consta que demorava a escrever um novo concerto em menos tempo que um copista a copiá-lo.
A ressurreição do trabalho de Vivaldi no
século 20 deve-se sobretudo aos esforços de Alfredo Casella, que em 1939 organizou a agora histórica Semana Vivaldi. Desde então, as composições de Vivaldi obtiveram sucesso universal, e o advento da "actuação historicamente informada" conseguiu catapultá-lo para o estrelato novamente. Em 1947 o empresário veneziano Antonio Fanna fundou o Instituto Italiano Antonio Vivaldi, cujo primeiro director artístico foi o compositor Gian Francesco Malipiero, com o propósito de promover a música de Vivaldi e publicar novas edições de seus trabalhos.
A música de Vivaldi, juntamente com a de
Mozart, Tchaikovsky, Corelli e Bach foi incluída nas teorias de Alfred Tomatis sobre os efeitos da música no comportamento humano, e usada em terapia musical.
Últimos anos e morte
Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza. As suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez tiveram em Veneza; gostos musicais em mudança rapidamente o colocaram fora de moda, e Vivaldi terá decidido vender um avultado número dos seus manuscritos a preços irrisórios, por forma a financiar uma migração para
Viena. As razões da partida de Vivaldi para essa cidade não são claras, mas parece provável que terá querido conhecer Carlos VI, que adorava as suas composições (Vivaldi dedicou La Cetra a Carlos em 1727), e assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial. Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI viria a morrer. Este trágico golpe de azar deixou o compositor desprovido da protecção real e de fonte de rendimentos. Vivaldi teve que vender mais manuscritos para sobreviver.Faleceu pouco tempo depois, no dia 28 de julho de 1741.[3] Foi-lhe dada sepultura anônima de pobre (a missa de Requiem na qual o jovem Joseph Haydn[carece de fontes?] terá cantado, no coro). Igualmente desafortunada, sua música viria a cair na obscuridade até aos anos de 1900.Antonio Vivaldi




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Vivaldi