Filme Caravaggio conforme a verdade originária - à italiana!
Características: luz e sombra, muita visualização da arte, beleza, simplicidade, amizade e solidão, traição, morte, desentendimentos, agradável som musical e de texto, porém eu não entendi nada porque eu não compreendi realmente o Inglês, e não tem legenda nem tradução. Perceba o quanto se perde em questão de qualidade na comunicação por falta de entendimento. Quanto a ver o filme sem entender seu texto foi como observar a Arte “andante” com agradabilidade sonora (houve uma variação de Idiomas) tanto em relação à beleza plástica e vida de artista, quanto à doença e morte.
Observações quanto a personalidade de Caravaggio - sério, compenetrado em seu trabalho, era tratado com indiferença pelos amantes, então bem solitário. Homem observador de atitudes e sintonizava com sua arte. “Retratou” a verdade do Cristianismo e da Religião, onde a violência existiu para entes bons e ruins; desconfiado do mundo, não compreendia muito questões religiosas principalmente em relação à morte, não teve tempo para o estudo. Queria viver e bem, mas não foi possível nem por ele que se sentia o “único artista” e nem pelos companheiros que não acompanhavam essas questões, cada um queria viver à sua maneira. Às vezes queremos mudar e não podemos, nos sentimos amarrados ao meio e as pessoas com as quais convivemos. Pode ser que comportamentos fora dos padrões tenham sido considerados um escândalo para uma Sociedade em uma época, local, mas por mais que intentemos ignorá-lo o comportamento relacional vai avançando conforme o passar das horas. Mais de 424 anos passados, com muitas transformações já ocorridas, creio que as pessoas devam permitir mais amor, consideração e respeito a outro ser!
Fotografia, música, figurino e interpretação excelentes! Não sei se você vai chorar, eu chorei um pouco!
QUEM QUER SALVAR SEU MUNDO?
Quem assistiu ao comentário da BBC- Brasil – Jornalismo - sobre outro filme de Caravaggio, notou um enfoque diferenciado com uma percepção bem mais agressiva sobre o Pintor. Mostrou sua impetuosidade, desprezo pelas pessoas, inclusive pelo seu trabalho.
Considerei bem diferente do filme, em partes, colocado aqui neste blog. Quem poderá definir qual é o verdadeiro ou não, se filme geralmente é uma teatralização que segue a tendência de quem fez e quem dirige? Particularmente, no meu morro de percepção, aprovei mais o filme aqui exposto, pois o outro teve a tendência de informar que ele era efetivamente um assassino, irresponsável e que além do desejo pelo sucesso sem precedência, o mesmo “se imaginava nos quadros”, onde havia violência, premeditando o seu crime.
O que creio é que ninguém gosta oficialmente de ser um assassino, e que a propensão pode nascer de várias necessidades e relacionamentos nefastos, que por vezes, não há como sair disso. Creio também que muitos artistas famosos morreram pobres e solitários ainda que se dedicassem às suas obras. Também muitos ficavam à disposição das Igrejas em trabalhos filantrópicos. Sem dinheiro, sem mulher, sem família, sem filhos, “amigos”, é tudo o que o homem não deseja passar. É muito difícil uma alma digna de artista ou que falasse de “Sacristia” ser um vagabundo ou ébrio, porque é muito difícil uma obra perfeita ser feita por alguém bêbado, ou que bebe constantemente. A melhor pessoa para falar de sua obra é o próprio artista que deveria fazer sempre uma autobiografia a ser checada posteriormente com os fatos, obviamente. O Historiador, por vezes, recolhe fatos e interpreta conforme, às vezes, ao interesse ou simplesmente não comenta o que não cabe fazer.
Há, ainda, outro comentário interessante em Espanhol sobre a Obra “La siete obras de misericórdia”, do artista Caravaggio o qual preferiu enfocar pontos no quadro do artista em que há somente o interesse de misericórdia ao próximo.
É muito difícil falar algo, mesmo que seja um ponto de opinião, sem ferir as suscetibilidades humanas. É só um comentário meu sem entender o texto, somente a "verbalização". Será que estou certa? Fiquei temerosa! Vamos trocar comentários. Espero que gostem, opinião de telespectadora!
Nunca se precipitem quanto a opiniões fechadas!
Abraços de Terezinha Moutinho, agosto/2010
